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“Memorias da Luta Clandestina” é título de livro de ex-combatente lançado hoje na Cidade da Praia


  30 Janvier      70        Livres (386),

 

Cidade da Praia, 30 Jan (Inforpress) – O livro “Memorias da Luta Clandestina”, da autoria do já falecido combatente de Liberdade da Pátria, Inácio Soares de Carvalho, é lançado esta quinta-feira, na Cidade da Praia.
O livro, de cerca 400 páginas, foi escrito por Inácio Soares de Carvalho que não pôde publicá-lo antes de morrer, pelo que o filho Carlos de Carvalho se encarregou agora de o fazer.
Em declarações à Inforpress, Carlos de Carvalho revelou que, por insistência dos filhos, o pai resolveu escrever suas “Memorias”, tendo-as dado por concluídas em 1992.
“Nelas o autor narra factos novos, desconhecidos da maioria dos militantes, pois, infelizmente, poucos foram os combatentes da clandestinidade, sobretudo na Guiné, que deixaram escritos sobre essa vertente da luta protagonizada pelo PAIGC”, disse Carvalho, acrescentando que o livro, em si, é o “espelho da história dos povos da Guiné e de Cabo Verde”.
Segundo Carlos Carvalho, coordenador da edição, As «Memórias», que se trás a público, constitui o testemunho, em primeira pessoa, do combatente de Liberdade da Pátria, Inácio Soares de Carvalho, que consagrou toda sua vida ao desígnio de ver livre suas duas pátrias, a Guiné e Cabo Verde.
Conforme explicou, no intuito de enriquecer a obra e melhor compreender a personalidade do homem e do político, que foi Inácio Soares de Carvalho, os filhos decidiram publicar a obra introduzindo alguns capítulos.
Assim, o livro apresenta a seguinte estrutura: uma Nota Introdutória, onde se explica toda a história da obra; um Prefácio; os agradecimentos; um 1° capítulo, designado de Pré-luta; o 2° que constitui as “Memórias” propriamente ditas do autor; um 3°, designado de Pós-luta; um 4° capítulo denominado Depoimentos, onde são apresentados testemunhos de companheiros de luta de ISC ainda vivos e contactáveis e de pessoas que, de uma forma ou de outra, lidaram com o autor na sua vida normal e nas “coisas da luta”.
Inácio Soares de Carvalho nasceu na Cidade da Praia e foi, ainda criança, levado pelos pais para a Guiné, onde viveu quase toda sua vida. Foi dos militantes da primeira hora da gesta libertadora dos povos da Guiné e Cabo Verde.
Militou no MLGC em 1957, Movimento que se transforma, segundo o próprio autor, nos inícios dos anos sessenta no PAIGC. Conta que foi mobilizado, em 1956, pelo amigo e compadre Abílio Duarte, seu colega de trabalho no antigo Banco Nacional Ultramarino, na Guiné-Portuguesa. É preso pela primeira vez em 1962.
Conheceu todas as prisões do regime salazarista na Guiné-Portuguesa: as de Bissau, Mansoa e Ilha das Galinhas. Em 1962, é deportado para a Colónia Penal do Tarrafal (Cabo Verde).
Nos finais de setenta, regressa à sua terra natal, Cabo Verde, e afasta-se praticamente da vida política activa, tendo falecido em 1994.

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