Bissau, 30 Jun 21 ( ANG) – A Guiné Bissau registou avanços significativos em relação a mortalidade neonatal, infantil e infantojuvenil, segundo os dados apresentados aos jornalistas no segundo dia dos trabalhos duma ação de formação de reforço de capacidade em matéria de população e desenvolvimento, organizada pelo Fundo das Naçôes Unidas para a População (UNFPA).
Os dados foram apresentados por Mamadu Jao, um dos oradores dos temas abordados nessa formação.
Durante a sua apresentação, Jao disse que a taxa de mortalidade neonatal no país, desceu 36 por cento em 2014 para 22 em 2018 e no mesmo período a taxa de mortos dos menores de zero à onze meses passou 55 por cento para 14.
O apresentador do tema Dinâmica Populacional e Dividendo Demográfico acrescentou que no país registou-se igualmente avanços relativamente a taxa de mortalidade infantojuvenil que em 2014 situava na ordem 89 por cento para 51 por cento em 2018.
Por outro lado, lamentou o facto do racio de um médico por habitante no na Guiné- Bissau continuasse a ser de um médico por cada três mil habitantes, contra as recomendações da Organização Mundial de Saúde, segundo as quais deve ser de um médico por cem mil.
Entretanto relativamente a mortalidade materna no país sublinhou que é de 900 mil por cada 100 e para mostrar a elevada taxa de morte na Guiné-Bissau, trouxe dados de alguns países como Cabo Verde com 58 por 100, Senegal 315 e Portugal com oito por cada cem mil partos. M
Mamadu Jao concluiu que essa situação pode ser melhorada se o Estado consegue se disponibilizar os 15 por cento do Orçamento Geral de Estado previsto para sector da Saúde Pública guineense.