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Covid-19/Ilha do Sal: Infectados aconselham pessoas a não menosprezar “estragos” que vírus faz


  10 Mai      32        Santé (15388),

 

 

Espargos, 10 Mai (Inforpress) – Algumas pessoas que foram infectadas com a covid-19, na ilha do Sal, contam a sua experiência e aconselham as pessoas a não menosprezarem os “estragos” que o vírus faz na vida e no organismo do indivíduo.

A primeira reacção das pessoas com quem a Inforpress conversou sobre a sua experiência com o vírus da covid-19, foi suster a respiração, arregalar os olhos, para depois atirarem essa: “o vírus existe e não é de brincadeira”.

“Isso de dizer que se trata apenas de uma gripe… não é verdade. São sintomas violentos, embora nem todas as pessoas passem por essa experiência da mesma forma, já que algumas com sintomas, outras assintomáticas, com situações mais graves, e outras ainda que chegam a óbito causado pelo vírus”, referiu Raquel, agradecendo a Deus pelo facto de a covid-19 não se ter desenvolvido de forma “terrível, desastrosa” no seu organismo.

Referiu, contudo, que durante pelo menos dez dias, experimentou todos os sintomas provocados pelo vírus, desde febre, muita dor de cabeça, tosse, dor no corpo e muita dificuldade em respirar.

Teve alta passados 14 dias, porém, disse, que por cerca de um mês continuava, ainda, “muito debilitada”.

“Cansava depressa, continuava com as dores no corpo… a gente dá conta que o teu sistema, organismo não fica mais igual. Daí que as pessoas devem ter muito cuidado, não brincar com este vírus porque é violento, embora cada caso seja um caso”, conta.

“De facto é um vírus invisível, mas não voa como se usa dizer. Eu tomei todos os cuidados, mas acabei por ser infectada. Se todos tivermos consciência e pusermos em prática as medidas sanitárias, impedindo a circulação do vírus, protegendo uns aos outros, de certeza que diminuiremos o número de casos no Sal e no País”, exteriorizou.

Também José Manuel que passou por este problema, disse não ter palavras para descrever “tamanha aflição” por que passou.

“Foi tudo muito repentino. Pensei que ia morrer. O meu dia não chegou. Convém as pessoas estarem alertas, cuidarem-se (…) porque já diz o velho ditado popular que mais vale prevenir do que remediar”, acautelou, salientando, por outro lado, a importância de as pessoas em quarentena ou isolamento, cumprirem as orientações à risca.

Uma senhora que, entretanto, não quis que o seu nome fosse revelado, acusa as autoridades sanitárias de, conforme acentuou, “não darem atenção, assistência, seguimento, abandonarem mesmo” as pessoas colocadas em isolamento.

“A doença, a infecção por covid-19, por si só, afecta o estado psicológico e emocional das pessoas. E, as estruturas sanitárias não dão assistência ou devida atenção aos infectados colocados em isolamento tanto no domicílio quanto nos espaços arranjados para o efeito. Não chega sequer uma chamada telefónica por parte do médico, ou seja, lá quem for, mormente a sua presença”, relatou em tom de crítica.

Entretanto, uns e outros que passaram aflição por causa da covid-19 juntam as suas vozes aconselhando as pessoas a usarem máscara, cumprirem com o distanciamento físico, praticarem a higienização frequente das mãos, entre outras recomendações de prevenção e combate à covid-19.

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