Bissau, 22 Dez 22 (ANG) Ministro da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social prometeu para o próximo ano e em cooperação com o Brasil, a radicação do trabalho infantil no país.
“No próximo ano vamos trabalhar para iliminação do trabalho infantil, em parceria com o Brasil, devido a larga experiência deste país nessa materia”, revelou, quarta-feira Cerilo Mama Saliu Djaló, numa entrevista aos órgãos públicos de informação, em jeito de balanço anual das atividades realizadas e e sobre as perspectiva para 2023.
Ainda no quadro das perspectivas disse que está prevista a realização de um estudo de viabilidade com vista ao aumento da pensão de sobrevivência,cujos os beneficiários são os filhos e as esposas dos contribuintes falecidos.
Cerilo Djaló revelou estar em curso a execução do projeto denominado “Mobiliário Safim”,para a construção de 200 casas sociais, em 2023, com uma renda resolúvel, para reduzir a precariedade que outrora se verifica nas habitações.
“É um projeto bipartido, entre INSS e parceiros financeiros, que são alguns bancos comercias que operam no país”, informou.
O ministro da Administração Pública anunciou a intenção do governo de alargar o sistema de segurança social para o setor informal,”porque é um sector que quase dominou a economia do país”.
A iniciativa visa aumentar a cobertura da proteção social e o ministro diz que um estudo para o efeito já está em curso.
Relativamente ao emprego profissional, Cerilo Mama Saliu Djaló disse que, para minimizar o sofrimento dos jovens o governo conseguiu um fundo de cerca de 400 mil milhões de dólares, no quadro da UEMOA para formação de jovens, no Instituo Nacional de Formação Técnico Profissional.
Para além disso, ainda quanto às perspectivas para 2023 , Cerilo Mama Saliu Djaló disse que está previsto a construção de uma escola de Educação Profissional Agrícola e Agronegócio, em Contuboel, no Leste do país.
“Até final de Dezembro vai ser concluido o processo de recrutamento da unidade de gestão do projecto”, acrescentou.
Segundo o ministro, a infraestrutura escolar de formação na àrea de agricultura e agronegócio,orçada em 20 milhões de dólares, vai ocupar uma área seis mil e 200 m2 e para além de laboratório de microbiologia, química e bioquímica, e seis salas para aulas práticas numa área de 500 m2 , também vai ter uma residência para os docentes e dormitórios para os alunos.
“Nesta escola perspectivamos formar cerca de 77 jovens na área de agroindústria e agricultura, dos quais 30 por cento de vagas vão ser disponibilizadas para raparigas. O governo da Guiné-Bissau vai participar com 11 por cento de financiamento, o Banco Islâmico com 82 por cento e o Reino de Marrocos com sete por cento”, explicou.