Praia 31 Jan (Inforpress) – A presidente da ASED-CV afirmou hoje que pretendem promover acções de formação visando garantir o empoderamento da classe, adiantando que a associação fará de tudo para que a classe passe a exercer a profissão com carteira profissional assinada.
Maria Gonçalves, presidente Associação das Empregadas Domésticas de Cabo Verde ( ASED-CV), que falava em declarações à Inforpress, disse que por ser uma associação criada recentemente para defender a classe e cuja publicação oficial saiu no Boletim Oficial, estão ainda a delinear o plano e a traçar as metas para 2019.
Conforme disse, a associação tem vários desafios, tendo apontado a questão do salário mínimo, o direito a férias, licença de maternidade, direito a crédito de habitação, reforma antecipada, inscrição na previdência social como principais constrangimentos enfrentados pela classe que representa cerca de 6% dos trabalhadores activos em Cabo Verde.
Esta responsável denunciou que, além da classe não ser valorizada e respeitada em Cabo Verde, a mesma foi discriminada negativamente pelo Governo quando este criou o subsídio de desemprego, mas não contemplou as empregadas domésticas, isto tendo em conta, ajuntou, que as empregadas domésticas também fazem parte da classe vulnerável do país.