Bissau, 01 Mar 23(ANG) – A Presidente do Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social(SINJOTECS) afirmou que o sector da comunicação social está a tornar-se “cada vez mais inseguro” para seus profissionais, principalmente para as mulheres.
Indira Correia Baldé falava, terça-feira, no Fórum organizado pela SINJOTECS em parceria com a Media Fundation Westn Africa (MFWA) sobre a “ Segurança das Mulheres Jornalistas na Guiné-Bissau”, dirigida a 30 mulheres jornalistas de todas as organizações da classe.
Baldé afirmou que no que tange com a insegurança das mulheres, houve várias denúncias sobre o caso de assédio sexual, moral e ameaças que impedem as mulheres jornalistas de fazerem o seu trabalho ou de chegar onde pretendem.
Em representação do Conselho Nacional da Comunicação Social (CNCS), Meta Camará convidou aos profissionais da comunicação social a redobrarem esforço para melhorar os seus trabalhos, não só de modo a cobrir todos os setores da vida nacional mas, sobretudo, de forma a melhorarem as matérias relacionadas aos cidadãos.
Garantiu que o CNCS está sempre disponível à prestar o seu apoio, não obstante as suas limitações em diversos aspectos.
Meta Camará prometeu que o CNCS estará sempre presente, desde que solicitado para dar o seu contributo na luta em que a classe jornalística está empenhada para consolidar o estatuto de “quarto poder” através de um exercício profissional responsável, apolítico, equidistante e transparente, na difusão de informações de utilidade pública, sem qualquer manipulação.
“Comparativamente aos anos anteriores, atualmente, apesar de tudo, o número de jornalistas mulheres cresceu consideravelmente e têm figurado em todas as categorias incluindo no exercício de responsabilidade nas redações dos media e em organizações sócio profissionais”, referiu.
Afirmou que as mulheres jornalistas sempre têm estado na linha de frente, apesar da sua fragilidade física, e que sempre têm feito seus trabalhos com zelo, profissional, e muita coragem, mas que por vezes são confrontadas com situações em que as suas integridade física são ameaçadas de alguma forma.
Chamou a atenção aos jornalistas sobre a realização das eleições legislativas que se avizinham, ato em que todos os profissionais da Comunicação Social desde os jornalistas, comunicadores e técnicos de todas as especialidades são chamadas para intervir com elevada responsabilidade e ter em mente a promoção da paz.
“Com má atuação podem desestabilizar o processo eleitoral e levar o país a crise de consequências imprevisíveis”, disse.