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Especialista portuguesa aponta para a necessidade de ouvir e dar visibilidade às mulheres


  18 Mai      48        Société (45146),

 

Cidade da Praia, 18 Mai (Inforpress) – A especialista em género Catarina Marques Rodrigues destacou esta terça-feira, na Praia, a importância de reconhecer que ainda há desigualdade e que homens e mulheres têm tratamento diferentes, defendendo a necessidade de ouvir e dar visibilidade às mulheres.
A também jornalista e fundadora da plataforma Gender Callin falava à imprensa no âmbito da sua participação na IV Semana Internacional de Reflexão sobre a Violência Baseada no Género (VBG) a decorrer até sexta-feira, tendo como objectivo a reflexão e debate sobre temas como igualdade de género no combate à VBG e sustentabilidade no combate à VBG.
Catarina Marques Rodrigues, que abordou o tema “Igualdade de Género, Diversidade e Inclusão” destacou a importância de dar poder e visibilidade às mulheres que, conforme afirmou, “nem sempre” têm um espaço na comunicação social.
“As mulheres nem sempre têm um espaço no jornalismo, nem sempre as suas histórias são contadas ou então são só quando acontece um crime de violência doméstica, uma catástrofe qualquer, mas no dia-a-dia nem sempre temos voz sobre as nossas necessidades, problemas, sobre as nossas dúvidas, (…) sobre aquilo que para nós é necessário resolver”, sublinhou.
Nesta senda, a especialista defendeu a necessidade de ouvir as mulheres, compreendendo os seus sentimentos, suas inquietações, para posteriormente trabalhar na resolução.
“Ouvi-las com as mulheres, mas também com os homens, perceber que de facto ainda há desigualdades e diferenças na forma como mulheres e homens são tratados, que ainda não é igual aquilo que é esperado de uma mulher e aquilo que é esperado de um homem e isso precisa ser dito e trabalhado (…)”, reforçou Catarina Marques Rodrigues.
Para além da sua participação na IV Semana Internacional de Reflexão sobre a Violência Baseada no Género, Catarina Marques Rodrigues vai também monitorar formação sobre comunicação inclusiva, sobre os estereótipos existentes e também para fazer mentoria com as jovens mulheres.
Catarina Marques Rodrigues que está habituada a fazer mentoria em Portugal e Londres, explicou que, no fundo, o seu trabalho reside em ouvir aquilo que as mulheres pensam, querem e sentem, nomeadamente as suas dúvidas e depois encaminhá-las.
“O que eu faço não é dizer o que é que cada mulher deve fazer, é sim colocar questões tendo em conta também a minha experiência e depois fazer com que elas próprias pensem e sonhem alto que é muito importante”, aclarou.

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