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Portugal: AdSumus defende empatia como melhor forma de ajudar na integração dos imigrantes


  24 Février      78        Société (45182),

 

Lisboa, 24 Fev (Inforpress) – A Associação de Imigrantes de Almada (AdSumus) considera que a melhor forma de ajudar na integração dos que escolhem Portugal para viver, estudar e trabalhar é através da empatia e “pôr-se no lugar do outro”.
A Inforpress foi à sede da associação para o trabalho que tem feito desde a sua criação a 20 de Novembro de 2014, e falou com as fundadoras, todas de origem cabo-verdiana, Denise Almeida Silva e Lígia Almeida, que já foram presidente da AdSumus, e Stella Lima, actual presidente da Mesa da Assembleia da organização.
As três explicaram que antes de criarem a AdSumus já trabalhavam em outras associações que tiveram projectos em conjunto em 2009, por isso, depois dessas associações não conseguirem seguir com os seus objectivos, decidiram constituir a Adsumus com o objectivo de ajudar o próximo.
“O nosso papel na integração dos imigrantes em Almada, em particular, e Portugal, no geral, é pôr-se no lugar do outro, minimamente, por o que muitos imigrantes passam. Sabemos que a integração é no seu todo”, considerou Denise Almeida Silva, que neste momento exerce a função de mediadora do Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM) na AdSumus.
Para a mediadora e gestora de projectos e da área financeira da associação, Lígia Almeida, o papel que a AdSumus tem, além dessa proximidade com a comunidade africana, em particular, é uma “mais-valia, porque a Adsumus aposta numa intervenção multidimensional”.
“Somos uma equipa multidisciplinar e às vezes isso falta às associações imigrantes, porque há poucas pessoas com literacia e capacidade técnica, que mesmo com boa vontade têm dificuldades em fazer projectos, ou seja, temos um leque de resposta para uma intervenção mais integrada”, considerou.
Entretanto, é na área de projectos que a AdSumus enfrenta um dos maiores desafios, que tem a ver com os financiamentos, mas acreditam que a “grande mais-valia” da organização é a utilização do dinheiro público com responsabilidade, tendo em conta que candidatam aos projectos em áreas, que durante o atendimento que fazem, notam que faz falta à comunidade.
“Conseguir financiamento para os projectos é um dos desafios da associação, mas também os Recursos Humanos, ou seja, encontrar alguém que veste a camisola e dar um bocadinho de si para ajudar o próximo. É muito difícil conseguir voluntariado na comunidade africana”, sublinhou a presidente da Mesa de Assembleia da AdSumus, Stella Lima, que é de opinião que a organização está a atingir patamares maiores do que previsto.
“Este trabalho tem sido um pouco baseado em trabalho voluntário. Só em 2019-2020 que começamos a ser técnicas da associação. Foi difícil este caminho e ganhar a confiança da câmara da Almada, porque já vinham com o rescaldo das associações imigrantes anteriores. Hoje podemos dizer que foi um caminho trilhado, temos confiança da autarquia e dos órgãos e poderes locais, indicou Lígia Almeida.
Denise Almeida Silva frisou o facto de a comunidade imigrante continuar a necessitar de ajuda, lembrando que a Câmara Municipal de Almada não tinha um serviço direccionado à população emigrante, já que era o concelho do distrito de Setúbal com maior número de imigrante e não tinha esse o Plano Municipal de Integração, entretanto, que acabou por ser criado.
“Eram as assistentes sociais que tinham um sistema em que todos eram tratados da mesma forma transversal e notava-se que a comunidade imigrante tinha as suas próprias necessidades, as suas próprias características e a sua própria dinâmica de integração. E achamos que era de uma grande utilidade sermos nós, mulheres afrodescendentes, a fazer isso”, a motivação da associação.
Neste momento, a Associação de Imigrantes de Almada tem como presidente Júlio Évora Silva.

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