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Presidenciais’2021: Gilson Alves a favor da saída de Cabo Verde da CEDEAO


  11 Octobre      64        Politique (25373),

 

Cidade da Praia, 11 Out (Inforpress) – O candidato às eleições presidenciais de 17 de Outubro Gilson Alves defende que Cabo Verde deve deixar a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), de que faz parte a Nigéria, que “humilha e tortura” os homossexuais.
Gilson falava na noite deste domingo no debate realizado pela rádio e televisão cabo-verdianas e que contou com a participação de todos os sete candidatos.
Para este candidato presidencial, o País ao estar na CEDEAO “está a relacionar-se é com a Nigéria”, que tem 30 por cento (%) dos votos. Um país que, a seu ver, “persegue os homossexuais”, que são “arrastados, humilhados e torturados”.
“Esta é a política governamental da Nigéria, o nosso parceiro mais forte na CEDEAO, falamos da CEDEAO, falamos da Nigéria”, criticou, acrescentando que aquele país africano, que tem jurisdição sobre o Tribunal Constitucional vai dar depois a Cabo Verde “lições de direitos humanos”.
Isto quando, sentenciou, “matam pessoas a torto a direito” e Cabo Verde “está lá metido e sujeito a esta coisa odiosa”.
Por isso, defendeu, “Cabo Verde deveria sair da CEDEAO e renegociar a sua posição.
A nível internacional, Gilson Alves também não defende a entrada da Guiné Equatorial na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), por ainda aplicar a pena de morte.
O aspirante à Presidência da República assegurou ainda ser contra o acordo de defesa e segurança entre Cabo Verde e os Estados Unidos da América, o acordo Sofa, que, sugeriu, “até dá direito a um soldado americano de matar um cabo-verdiano em praça pública e não ser julgado no nosso País”.
“A razão pela qual nós lutamos pela independência era para não permitir exactamente isso, essa espécie de humilhação assassina de um povo”, asseverou Gilson Alves, para quem hoje Cabo Verde é uma “base militar, embora os barcos não estejam cá atracados a tempo inteiro”.
Daí, acreditar que o acordo Sofa é “quase uma traição à pátria” e mostra a “fraqueza” deste regime semi-presidencialista”, uma vez, que o Presidente da República de então, “quase que não teve direito a pronunciar-se”.
Já na política interna, Gilson Alves considerou que um Presidente jovem como ele é quem poderia liderar a transformação para as energias renováveis e a entrada no digital.
“Eu sei que a nossa geração vai cumprir o sonho de Cabral e deixar de ser órfão”, sustentou.
Gilson Alves chega hoje à noite na ilha do Fogo para contactos com o eleitorado.
Nas presidenciais do dia 17 de Outubro, nos dois círculos eleitorais, nacional e estrangeiro, concorrem sete candidatos: Fernando Delgado, Gilson Alves, José Maria Neves, Carlos Veiga, Hélio Sanches, Casimiro de Pina e Joaquim Monteiro.
As últimas eleições presidenciais em Cabo Verde ocorreram no dia 02 de Outubro de 2016, com três candidatos (Albertino Graça, Jorge Carlos Fonseca e Joaquim Monteiro). Venceu Jorge Carlos Fonseca na primeira volta para um segundo mandato, com 74% dos votos.

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