Cidade da Praia, 25 Mai (Inforpress) – A primeira-dama, Lígia Fonseca, apontou segunda-feira o modelo de Estado de Direito e o processo eleitoral cabo-verdiano como exemplos positivos do que a África vem fazendo e que é pouco conhecido a nível mundial.
“Referenciamos a experiência de Cabo Verde, um país pequeno, com pouco recursos naturais, mas que se tem destacado na senda internacional, com referência sobre Estado de Direito democrático, pelo seu processo eleitoral, pela forma como as eleições decorrem, como as alternâncias políticas se fazem e como os opositores aceitam os resultados”, disse Lígia Fonseca, em declarações à Inforpress, minutos antes de participar numa conferência Internacional online, alusiva ao Dia de África, a partir do Brasil.
Segundo Lígia Fonseca, que também referiu sobre aspectos positivos de outros países da África no domínio político, cultural e social, é preciso falar-se também das coisas positivas que acontecem na África.
Para a primeira-dama, a “experiência de Cabo Verde a nível da educação, saúde, como único país na região com um Banco de Aleitamento Materno, com Cesária Évora uma referência cultural a nível mundial, com morna património imaterial da humanidade”, deve ser “referenciado como aspectos positivos da África”.
Além destes aspectos, Lígia Fonseca falou ainda sobre africanos cuja história mostra o contributo que pensadores como Amílcar Cabral e Nelson Mandela deram para a Filosofia ocidental.
A roda de conversa sobre o Dia da África é fruto de um convite da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, da participação popular, coordenadora de políticas étnico-raciais do Brasil.
Para marcar o Dia da África, que se assinala esta terça-feira, a primeira-dama agendou um almoço para reflectir com 20 mulheres africanas de diferentes países representados em Cabo Verde sobre aspectos que dificultam a circulação e troca comercial a nível do continente africano.
