Cidade da Praia, 25 Out (Inforpress) – António de Pina, em representação dos comerciantes da Brava, procurou à Inforpress para manifestar o “descontentamento” deste grupo, perante às “exigências” das técnicas ARFA na ilha, que “não ocorrem em nenhuma outra parte do país”.
Segundo o comerciante, também conhecido por Tó Demol, tais exigências não são feitas em nenhuma outra ilha, principalmente Fogo e Santiago, onde disse ter constatado “situações piores”.
“Chegaram ao ponto de queimar 42 sacos de 50 quilogramas de arroz numa ilha pobre como a Brava, porque consideram que nem porco pode comer arroz com gorgulho, sabendo que a própria Agência de Regulação e Supervisão dos Produtos Farmacêuticos e Alimentares (ARFA) comercializa este tipo de arroz para o consumo animal na Praia”, estranhou Tó.
De acordo com o Tó, queimaram sacos de açúcar porque foram transportados em camiões, caixas de galinha por estarem em arca, que segundo as técnicas não podem estar em contacto com o gelo, entre outros produtos deitados fora.
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