Cidade da Praia, 26 Jul (Inforpress) – A língua cabo-verdiana e a Tabanca foram elevadas a Património Nacional, anunciou hoje o ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Abraão Vicente, tendo revelado que para cada dossiê foi feito um investimento acima dos três mil contos.
“Decidimos através de um trabalho técnico sobre a proposta do Instituto do Património Cultural levar a língua cabo-verdiana, ou seja, toda a língua cabo-verdiana a património imaterial, tal como fizemos com a morna, com São João, e com um conjunto de bens culturais que nós consideramos que deve ser preservado”, disse, informando que esta proposta foi aprovada por unanimidade na reunião do Conselho de Ministros, realizada na quinta-feira, 25.
A sustentar esse dossiê, Abraão Vicente informou que foi feito um trabalho técnico de levantamento e peritagem por uma equipa técnica do IPC e ainda existe um manifesto assinado por oito dos 13 ex-ministros da Cultura desde a independência de Cabo Verde.
Conforme disse, apenas cinco ministros é que não assinaram este manifesto, por razões várias, mas “um pouco para consolidar este processo e tirar a carga política que pode haver neste processo”.