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Recrutamento: Condutores “indignados” com a delegação portuguesa que “favorece” condutores de Sol Atlântico


  5 Octobre      16        Emploi (89),

 

Cidade da Praia, 05 Out (Inforpress) – Condutores que se encontram na Praia, desde a madrugada desta terça-feira, para a entrega dos documentos junto da delegação portuguesa em Cabo Verde para recrutamento de motoristas, manifestaram-se “indignados” com a representação lusa, alegando “favoritismo” aos condutores do Sol Atlântico.
O horário para a entrega dos documentos estava previsto para a partir das 14:00, no entanto, desde a madrugada, segundo fontes da Inforpress, já chegavam condutores oriundos de vários cantos do arquipélago para marcar lugar à de uma unidade hoteleira, na Praia, para a entrega dos documentos à delegação portuguesa Auto Viação Feirense, que se encontra em Cabo Verde para o processo de recrutamento.
No entanto, para centenas de condutores, a esperança de viajar para Portugal à procura de “uma vida melhor” caiu por terra, quando perderam sua vez para os condutores contratados pelo Sol Atlântico.
À Inforpress, o hiacista Nuno Cabral, que diz ter deixado tudo na ilha do Sal, na esperança de ao menos conseguir entregar os documentos solicitados, informou que já no local foram informados de que as vagas “são somente para os condutores de Sol Atlântico”.
“Só os condutores de Sol Atlântico, não pode ser, mas estou aqui na fila ainda para ver se terei a oportunidade de entregar os meus documentos, mas em primeiro lugar só os condutores de Sol Atlântico estão tendo esta oportunidade”, sublinhou.
“Estou aqui desde cedo, mas as coisas não estão a funcionar de acordo com o anúncio feito, e conseguir esta oportunidade era importante para mim. Eu penso que deveriam olhar para todos os condutores aqui presentes”, disse Carlinhos Fernandes, enfatizando que tem na sua posse todos os documentos solicitados, carta de condução- categoria D, carteira profissional e passaporte.
Por seu turno, o praiense Manuel Andrade Gonçalves mostrou o seu descontentamento com a preferência da delegação portuguesa, realçando que há vários jovens condutores desempregados à procura de uma oportunidade de melhorar a vida, mas, no entanto, dão vez aos que já têm um emprego.
“Penso que é uma falta de respeito mesmo, estou triste porque desde cedo estou aqui e até ainda não passaram nenhuma informação se depois vão tomar os nossos documentos e entrevistar-nos também”, avançou.
João, (nome fictício), que trabalha há nove anos na empresa Sol Atlântico, adiantou que a prioridade são eles devido à “experiência e qualidade” dos condutores.
“É nisso que trabalhamos todos os dias, e estão à procura de experiência e qualidade, então acho justo. Por isso, primeiro somos nós porque disseram também que os autocarros mais pequenos em Portugal têm 12 metros de comprimento e nós estamos habituados com carros deste nível”, salientou.
Avançou ainda que pretende deixar a empresa pela qual trabalha para ir a Portugal procurar melhores condições de vida, já que o salário que a empresa paga “não dá para nada”.

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