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CCS-Sida defende criação de mecanismo imediato para consolidar os ganhos no combate ao VIH/Sida na região africana


  2 Juin      41        Santé (15387),

 

Cidade da Praia, 02 Jun (Inforpress) – A secretária executiva do Comité de Coordenação do Combate à Sida (CCS-Sida) defendeu a necessidade de criação de um mecanismo imediato que permitirá consolidar os ganhos alcançados e evitar retrocessos no combate à doença na região africana.
Celina Ferreira defendeu esta posição em declarações à Inforpress, à margem da cerimónia de encerramento da Reunião Regional sobre VIH/SIDA na África Ocidental e Central, que decorreu durante três dias na Cidade da Praia.
Esta responsável considerou que o balanço do encontro é “extremamente positivo”, apontando a necessidade de criação de um ambiente favorável de equidade e igualdade no acesso aos serviços de saúde para todos e mobilização de financiamento como algumas das recomendações que saíram do encontro.
Tendo em conta os vários problemas que afectam o mundo, reiterou a secretária executiva do CCS-Sida, é preciso criar um mecanismo imediato para poder consolidar os ganhos tidos em resposta do VIH Sida na sub-região e não deixar que as ameaças contribuam no retrocesso dos avanços conseguidos.
“É preciso unir esforço, partilhar as responsabilidades analisar os problemas e criar as soluções, as mais adaptáveis possíveis para que as populações vulneráveis tenham acesso aos cuidados da saúde e a equidade e igualdade de género na sub-região”, advogou, apontando a implementação um serviço que facilite a inclusão de todos como maior desafio a ser ultrapassado.
Lembrou, por outro lado, que o plano estratégico do CCS-Sida 2022-2026 prevê a eliminação da transmissão vertical, do VIH e da Sífilis no horizonte 2023, e que o referido comité tem trabalhado para receber uma avaliação e a partir dessa avaliação obter e manter a certificação.
Uma nota de imprensa da organização da reunião informa que actualmente na África Ocidental e Central, as populações mais afectadas pelo VIH/SIDA são mulheres jovens, crianças, trabalhadores sexuais, homens que fazem sexo com homens, pessoas transgéneras, e utilizadores de drogas injectáveis.
As raparigas adolescentes e mulheres jovens são responsáveis por quase três em cada cinco adolescentes entre os 10-19 anos que vivem com o VIH, sendo as mulheres jovens “desproporcionadamente afectadas” pelo VIH na região, por causa de elevados níveis de desigualdade de género, violência baseada no género e violência sexual.
Em situações de conflito, aponta a mesma fonte, a violência sexual é geralmente utilizada como estratégia de guerra, sendo as mulheres jovens particularmente vulneráveis.
“Além disso, estes grupos populacionais chave tornam-se vulneráveis pelo estigma, incluindo a auto-estigma, a discriminação, a criminalização e o medo, que constituem barreiras ao acesso à informação, e aos demais serviços que deveriam protegê-los da infecção pelo VIH”, alertou o documento.
Em Agosto de 2021, em Abidjan (Costa do Marfim), foi acordado prosseguir e alargar a conversa de modo a incluir governos, implementadores de programas nacionais, e parceiros técnicos e financeiros, a fim de construir o compromisso de repensar e reforçar programas populacionais chave na região.

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