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Governo confirma 11 mortes no ataque ao palácio de Governo


  3 Février      89        Politique (25373),

 

Bissau 03 Fev 22 (ANG) – O Governo confirmou que 11 pessoas morreram entre as quais sete militares e paramilitares e três civis no ataque ao palácio do Governo perpetrado por um grupo de homens armados na passada terça-feira.

Em comunicado lido à imprensa quarta-feira pelo porta voz do Governo, Fernando Vaz, as vítimas militares são Abubacar Seco Camará, Ibraima Carlos da Silva, Dogna Sigá, os para-militares Ibraima Sory Djaló PIR-Ministério Interior, Dequer Felipe N´Baná e Marvino Varela ambos seguranças do presidente, Azulinho Gomes Dayzi (Lay) dos Serviços de Informação do Estado (SIS) e segurança do primeiro-ministro.

Entre os civis, de acordo com Fernando Vaz, constam Mamadú Uri Djaló (Tocora) motorista do ministro da defesa, engenheiro Hipólito Djata secretário-geral do Ministério dos Recursos Naturais e Telma M. Djamanca e um dos atacantes, Braima Djaló, da PIR-MI.

Segundo o governo, as autoridades foram subitamente surpreendidas por um “ataque armado violento e bárbaro” por indivíduos à paisana e o modo de atuação da força agressora revela claramente que o propósito do ataque era o assassinato de todos os membros do executivo presentes no Conselho de Ministros e a decapitação do Estado, com assassinato do Presidente da República, o que provocaria caos político e social, em benefício de interesses incofessados.

“A robustez dos meios e munições usados pelos agressores demonstram que o referido atentado à ordem constitucional foi planeado com rigor, tendo contado com o financiamento de setores com capacidade financeira para a mobilização de tal quantidade de meios materiais, logísticos e humanos,” disse.

O executivo elogiou a reação das forças de defesa e segurança, e diz que, “com prontidão, estoicismo e sentido de dever constitucional republicano”, conseguiram fazer abortar o que o executivo considera “hedionda e inaudita tentativa de assassinato coletivo dos dirigentes do Estado da Guiné-Bissau” visando, no imediato, provocar o caos, facilitar assim o caminho ao crime organizado transnacional e bloquear o processo de refundação do Estado, de reformas políticas bem como a construção, em curso, de nova imagem do país.

O governo lamentou a perda de vidas de jovens, sacrificadas em defesa da legalidade democrática e da ordem constitucional e endereça as mais sentidas condolências às famílias enlutadas.

Garante que o sacrifício consentido por esses jovens e “valentes heróis” não será em vão, e reafirma o controlo total da situação em todo o território nacional, onde reinam a calma e tranquilidade.

No mesmo comunicado o Executivo exorta aos servidores públicos e privados a retomarem a sua vida laboral, reiterando a sua firme determinação de prosseguir na senda de construção de um “país novo”, onde imperem a lei, a justiça e a igualdade, para que todos os guineenses possam viver em paz, progresso e liberdade.

Declara que vai usar todos os meios legais a sua disposição para garantir a segurança das instituições e a tranquilidade do povo, “porque na democracia o poder político conquista-se nas urnas”.

Um grupo de indivíduos à paisana atacou terça-feira, o Palácio de Governo numa altura em que decorria uma reunião Extraordinária do Conselho de ministros sob a presidência do Chefe de estado, Umaro Sissoco Embaló.

O incidente durou cerca de cinco horas de tempo tendo provocado várias vitimas mortais

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