Bissau, 21 Nov 22 (ANG) – Domingos Simões Pereira (DSP) foi reeleito no domingo Presidente do Partido Africano da Independência de Guiné e Cabo Verde (PAIGC), com 1.162 votos num universo de 1.268 votantes, no Xº Congresso Ordinário do partido.
Na ocasião, o recém eleito para o seu terceiro mandato, Domingos Simões Pereira, disse que o partido demonstrou, mais uma vez, no congresso, a sua “grandeza”, “democracia” e “pluralidade”.
“Este é o PAIGC a mostrar a sua grandeza, este é o PAIGC da democracia, da abertura, da pluralidade. Todos os quadrantes e todas as sensibilidades do partido tiveram a oportunidade de expressar o seu sentimento, poderam desenvolver uma moção estratégica e apresentaram-na aos delegados”, descreveu o líder dos libertadores.
Para Domingos Simões Pereira, os delegados do congresso quiseram dizer à nação guineense que o PAIGC está pronto para um compromisso de futuro que permita resgatar a desgovernação e derivas, que diz estar a acontecer na senda política nacional.
“Repor à todos os guineenses o direito de sonhar, trabalhar para o futuro, e o direito ainda de acreditar que é possível vencer”, salientou Simões Pereira.
Para além de Domingos Simões Pereira, três candidatos derrotados concorreram a liderança do partido, nomeadamente Octávio Lopes que obteve 62 votos, João Bernardo Vieira com 32 votos e por último Edson Araújo, com apenas 04 votos.
Os três reconheceram o resultado e a vontade expressada pelos congressistas.
Numa curta intervenção, João Bernardo Vieira admitiu que não há vencedor ou vencido num congresso, acrescentando que o único vencedor é o PAIGC.
Octávio Lopes declarou que o processo foi livre justo e transparente, e diz considerar que a mensagem política deste congresso é clara, pelo estará sempre à disposição do partido e do seu presidente.
Apesar de três vezes foi impedido de realizar o seu Congresso por motivo da Covid-19 e de questões judiciais, finalmente a reunião magna dos Libertadores acabou por acontecer entre os dias 18 à 20 de corrente mês sob o lema, “Consolidação da Coesão Interna, à luz do pensamento de Amilcar Cabral, para o resgate do poder popular e promoção do desenvolvimento”.