Cidade da Praia, 07 Mai (Inforpress) – O Sindicato dos Professores da ilha de Santiago (Siprofis) propôs hoje ao Ministério de Educação uma suspensão temporária das actividades lectivas, num período de 14 dias, “por causa do aumento significativo” da covid-19 na comunidade educativa.
Em carta endereçada à tutela da Educação e a que a Inforpress teve acesso, o Siprofis considera ser “determinante a tomada de medidas urgentes” para combater o “aumento significativo” da pandemia na comunidade educativa em todo o território nacional, “situação que tanto ou quanto está a ultrapassar o controle de todos”.
Nesta linha, o Siprofis sugeriu que, pelo facto de o ano lectivo está a caminhar a largos passos para o final, já se torna possível avaliar suficientemente aos alunos para determinar a transição ou não de ano, mas aventa, entretanto, a hipótese de uma análise posteriormente para se inteirar se esta suspensão seria definitiva ou não.
Em relação aos alunos do 3º ciclo, propõe esta organização sindical a conclusão da avaliação, alegando que todos os processos dos mesmos terminam no final de Maio.
Como medida de prevenção para o próximo ano lectivo, a carta assinada pelo responsável sindical Abraão Borges propõe ainda ao executivo “a vacinação massiva” dos professores, funcionários das escolas e alunos do 3ºciclo”,
“Para que a educação não pare no País e que seja para todos, o Siprofis espera que todas crianças, venham a ter iguais acessos às teles-aulas e áudio-aulas em todo o território nacional e que, as famílias mais pobres de facto, venham a ter meios que os facilitem o acompanhamento das aulas caso o caminho for este”, ressalta a nota de imprensa.
Esta organização exortou o Ministério da Educação à massificação da formação contínua ou inicial de todos os professores no uso de ferramentas das novas tecnologias para “futuros incertos”, de forma a ir ao encontro da máxima “salve a educação salve uma nação”.