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Nigéria/Exército admite presença de soldados em protesto com disparos


  28 Octobre      38        Militaire (516),

 

Bissau, 28 Out 20 (ANG) – O exército da Nigéria admitiu que os seus soldados foram destacados para a Praça Lekki, em Lagos, onde na semana passada foram disparadas balas reais, matando vários manifestantes pacíficos que provocaram a indignação global.

Pelo menos 10 manifestantes foram mortos na Praça Lekki a 20 de Outubro, de acordo com a Amnistia Internacional (AI).

O exército tinha insistido que as suas tropas não estavam no local do tiroteio, mas na terça-feira à noite um porta-voz militar, o major Osoba Olaniyi, inverteu essa posição, dizendo que os soldados tinham sido destacados para lá para impor um recolher obrigatório.

Negou, contudo, que as tropas tivessem disparado contra os manifestantes.

« Em nenhum momento os soldados do exército nigeriano abriram fogo sobre qualquer civil », disse Osoba Olaniyi numa declaração.

A admissão pelos militares da sua presença na praça surgiu após o governador do estado de Lagos, Babajide Sanwo-Olu, ter dito que as imagens das câmaras de segurança mostravam soldados nigerianos na Praça Lekki, a disparar contra os manifestantes pacíficos.

Olaniyi disse que os soldados foram destacados sob ordens do Governo do estado de Lagos, mas o governador disse que o estado não tem autoridade sobre o exército nacional.

Muitos nigerianos questionam porque é que os soldados foram destacados para um protesto pacífico, no qual milhares se tinham reunido na Praça Lekki.

Um painel judicial começou na terça-feira a investigar o tiroteio, assim como alegados abusos contra a unidade da polícia, a Esquadra Especial SARS.

Uma ampla campanha #EndSARS irrompeu na Nigéria no início de Outubro, após circular um vídeo a mostrar um homem a ser espancado, aparentemente por agentes da SARS.

Os protestos pacíficos e bem organizados perturbaram o tráfego em Lagos e em muitas outras cidades nigerianas. O Governo do Presidente Muhammadu Buhari concordou em dissolver a unidade da SARS, mas os protestos continuaram com os participantes a exigir reformas radicais da polícia e acções contra a corrupção.

Os manifestantes foram em grande parte pacíficos, mas vários foram mortos, segundo a Amnistia Internacional (AI), que acusou as autoridades de utilizarem força desnecessária.

No dia 20 de Outubro, o Governo impôs um recolher obrigatório, ordenando a todos que ficassem em casa e nessa noite os tiroteios ocorreram na Praça Lekki. Nos dois dias seguintes os tumultos foram generalizados em Lagos

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