Luanda,17 de Dezembro (ANGOP) – O Presidente da República, João Lourenço, orientou, esta quinta-feira,17, o reforço da capacidade de resposta das Forças de Defesa e Segurança, para contrapor eventuais ameaças internas e externas que ponham em perigo o país.
O Presidente João Lourenço discursava num encontro com as chefias das forças de defesa e segurança do país, na qualidade de Comandante-em-Chefe das Forças Armadas Angolanas (FAA).
Disse que, embora na agenda das responsabilidades do Estado a economia seja a primeira prioridade, é imperioso prestar a devida atenção à necessidade de manter as forças de defesa e segurança com a elevada capacidade de resposta a todas eventuais ameaças internas e externas.
No encontro, o Presidente João Lourenço reconheceu que sem defesa e segurança « não há economia, não há segurança para o investimento privado ».
« Aliás, o facto de as melhores potências económicas do mundo serem também as maiores potências militantes justifica a afirmação e se aplica ao universo de todos os outros países », vincou.
Indicou que as forças de defesa e segurança são imprescindíveis à sobrevivência de qualquer Estado, mas representam sempre uma despesa considerável ao orçamento de qualquer país.
Por esta razão, adiantou, embora sejam importantes em todas as circunstâncias, incluindo situações de paz e estabilidade, os seus efectivos devem ser ajustados permanentemente em função de maior ou menor iminência de conflito.
Reconheceu ser necessário redimensionar as FAA, acautelando a manutenção da sua capacidade operacional, com menos efectivos, melhor preparados e com armamento e técnica mais moderna e eficiente.
« Somos também chamados a encontrar alguma auto-suficiência na produção de alimentos, fardas e botas, utensílios de casernas e outros bens logísticos de consumo diário », adiantou.
No aniversário do Exército, que se assinala nesta quinta-feira,17, o Comandante-em-Chefe das FAA prestou homenagem aos milhares de jovens angolanos que, ao longo de décadas, deram o seu suor e sangue na defesa da pátria.
« O país perdeu alguns dos seus melhores filhos, o sacrifício foi enorme, mas valeu a pena e talvez tenham sido os militares que melhor compreenderam o alcance da paz e da reconciliação nacional entre os angolanos », salientou o Presidente da República.