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AP-CPLP defende maior aposta na agricultura e produção local para garantir segurança alimentar no espaço lusófono


  17 Juin      33        Agriculture (4142),

 

Cidade da Praia, 17Jun (Inforpress) – A presidente da Comissão da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP) defendeu maior aposta e mais investimentos na agricultura e produção local visando garantir a segurança alimentar nos países da CPLP.
Cristina Maria Dias fez estas declarações à imprensa, à margem da cerimónia de abertura da reunião da Comissão de Economia, Ambiente e Cooperação Parlamentar da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP), realizada esta quinta-feira, na Cidade da Praia.
Ao abordar a situação da segurança alimentar dos países da CPLP disse que nos últimos tempos tem-se notado que os Estados membros da CPLP têm estado a trabalhar no sentido de implementar a estratégia nacional de segurança alimentar e nutricional mas, com o aparecimento da pandemia, as coisas complicaram-se por falta de recursos financeiros e de alimentos.
“E agora com a guerra na Ucrânia piorou muito mais porque em todo o mundo os preços dos produtos de primeira necessidade têm estado a aumentar. Nós temos de trabalhar e buscar outras alternativas, como por exemplo, investimentos na produção local e o maior envolvimento da própria população no sentido de consumirem os produtos que são produzidos nos respectivos países do que ficar à espera de produtos que são importados”, alertou.
Asseverou que a referida reunião tem o objectivo de, precisamente, traçar metas e definir tarefas que posteriormente serão submetidos aos Estados membros, afirmando que a aposta em investimentos e engajamento de todos será benéfico e proveitoso para os países africanos.
“Esta crise pode ser uma oportunidade para a África produzir mais, para vender aos países que não conseguem produzir esses produtos internamente, e, também, para mudar um pouco o tipo de alimentação porque anteriormente por exemplo no meu país, São Tomé e Príncipe, as pessoas consumiam muito os produtos locais, mas nos últimos tempos temos consumido muitos produtos importados”, acrescentou.
Considerou, neste sentido, que é preciso reverter este cenário porque, sustentou, os Estados membros da CPLP não podem ficar à espera dos produtos importados quando têm a possibilidade de apostar na agricultura, cultivo e produção internos por forma a evitar que a população seja afectada pela fome e insegurança alimentar.
Adiantou, por outro lado, que durante a reunião será igualmente abordada a problemática das alterações climáticas que, conforme lembrou, têm trazido muitos problemas para os países do espaço lusófono com destaque para o Brasil, Moçambique e São Tomé e Príncipe que foram assolados por muita chuva, cheias e desabamento de terras.
A reunião da Comissão de Economia, Ambiente e Cooperação Parlamentar da Assembleia Parlamentar da Comunidades de Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP) contou com a participação de representantes de todos países da lusofonia, com excepção do Brasil.

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