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Eleição na FFGB/Benelívio Insali promete quatro campos relvados sintéticos, se for eleito


  20 Juillet      67        Société (45130),

 

Bissau, 20 jul 20 (ANG) – O candidato à liderança da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB), Benelívio Cabral Nancassa Insali prometeu construir 4 campos relvados sintéticos em 4 anos, caso for eleito no próximo dia 25 de julho.

Em entrevista exclusiva esta segunda-feira à ANG, Benelívio Nancassa Insali promete ainda criar as federações regionais, que segundo ele, para minimizar o custo de transporte e também campeonatos de defesos proliferados de forma a  facilitar as tabancas, secções e regiões para poder participar e dar competitividade à própria região.

“Sabemos que a Federação Internacional de Futebol (FIFA) tem agora um quadro de financiamento, se a federação regional trabalhar bem e enviar relatório podem beneficiar de 500 mil dólares, um pouco mais de  300 milhões de francos cfa cada. Se não podermos fazer em 8 regiões vamos lutar para serem  feitas em três provinciais do país e mais o Sector Autónimo de Bissau. Isso minimiza a centralização, e também estágios, reciclagens e formação à todas as pessoais ligadas as federações”, disse.

Entre outras promessas, Insali deseja premear o campeão nacional da 1ª divisão com um monante de 50 milhões de francos CFA, bem como  implementar o campeonato de futebol de salão (Futsal) e de praia que nunca existiram no país mas que sempre tiveram o financiamento de FIFA, a par de futebol feminino, júnior, juvenis e escolinhas.

O candidato considerou de “crime” a atitude da antiga direção da FFGB, que fez a seleção feminina de sub-17 anos (juvenis) jogar as competições africanas da modalidade para justificar o fundo da FIFA que receberam quando não havia aquele campeonato nacional.

Prometeu que vai proteger os jogadores que saem do país para jogar no exterior, que, segundo disse, muitas vezes, quando chegam aos referidos países mudam de nacionalidade.

Disse que vai facilitar o campeão nacional a jogar competição africana.

Para o candidato à liderança da FFGB, é “incrível” aquela instituição desportiva não ter posto médico.

Insali promete  passar a organização dos campeonatos da 1ª, 2ª e Taça da Guiné para a Liga de Clubes.

Disse que, se for eleito presidente da FFGB. os melhores marcadores das diferentes categorias vão ser premiados, no máximo com dois milhões de francos CFA e um estágio de três semanas no estrangeiro, promete ainda retomar, com a máxima urgência, a Taça Amílcar Cabral, que antes era disputada entre os países da sub-região.

Benelívio Cabral Nancassa Insali disse  que vai pedir à FIFA o envio de auditores para demonstrar a transparência da gestão de fundos disponibilizados ao país de forma a retirá-lo na lista de restrições.

Criticou que o país não dispõe de uma Política  desportiva nacional, tendo lamentado o facto de, politicamente, o desporto não ser uma prioridade  no país.

“Politicamente .o desporto não é prioridade na Guiné-Bissau, quero dizer é uma pasta menos valorizada no país em detrimento  de Negócios Estrangeiros. Mas atualmente no mundo a pasta de desporto a nível da governação não é  entregue à qualquer pessoa porque tem exigências, recursos e envolve economias em relação à outras áreas”, frisou Nancassa Insali.

Questionado sobre o motivo da paragem de muitos jogadores que saem do país para jogar em Portugal mas que vezes não conseguem ou jogam pouco tempo, Insali disse que isso tem a ver com o factor idade, porque muitos jogadores reduzem  a idade e isso não lhes permitem jogar o tempo necessário, acrescentando que essas situações também se devem à  falta de boa orientação.

“Muitos meninos são abandonados em Portugal porque é difícil encontrar clubes. Sabemos que a Guiné-Bissau tem um campeonato muito pobre, as vezes dão mais preferência  aos jogadores vindos do Senegal, Brasil ou Gana porque têm mais impato no futebol mundial”, sublinhou.

Ao responder a questão de que muitos conhecedores do desporto dizem que o país está a praticar  até então o desporto amador, Benelívio Insali disse que tudo isso se deve a falta de incentivo e de subvenção por parte do Estado, sustentando que o fundo que a FFGB recebe é para investir nas infraestruturas e desenvolvimento, o que,  no seu entender,  não tem estado a acontecer.

A eleição de novo Presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau deve ocorrer no próximo dia 25 e concorrem ao lugar sete candidatos inclusive o presidente cessante, Manuel Irénio Nascimento Lopes(Manelinho).

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