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Centrais Sindicais recusam pedido para suspender a greve até o regresso da ministra Fatumata ao país


  8 Janvier      15        Politique (25380),

 

Bissau,08 Jan 20(ANG) – As duas Centrais Sindicais do país, a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné(UNTG) e a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes(CGSI), recusaram a proposta da Ministra da Função Pública de suspender a greve geral em curso, até o seu regresso ao país na próxima sexta-feira.
“A Directora Geral do Trabalho solicitou  terça-feira um encontro com a Comissão Negocial da Greve das duas Centrais Sindicais para lhes transmitir a mensagem da ministra da Administração Pública e Modernização do Estado, que solicita a suspensão da greve até o seu regresso ao país na próxima sexta-feira”, revelou o porta-voz da Comissão Negocial da Greve, em declarações exclusivas à ANG.
João Domingos da Silva explicou que, no referido encontro, a Directora Geral do Trabalho informou-lhes que Fatumata Djau Baldé promete, quando voltar ao país, entabular contactos junto do Primeiro-ministro e suas estruturas de forma a diligenciarem formas de cumprimento do Memorando assinado com as Centrais Sindicais.
Disse que a Comissão Negocial da Greve tomou boa nota da preocupação da titular da pasta da Função Pública,  e que essa preocupação foi transmitida aos órgãos competentes das duas centrais mas que estes decidiram prosseguir com a greve conforme planeado, ou seja até quinta-feira,dia 09.
Questionado sobre se o Governo nunca se dignou a negociar com as Centrais Sindicais desde a entrega do pré aviso de greve no passado dia 23 de Dezembro do ano findo, Joâo Domingos da Silva respondeu que nunca sentaram a mesma mesa para o efeito.
“Essa foi sempre a característica dos nossos governantes, ou seja nunca procuraram um consenso antes da greve. Deixam tudo até o arranque das paralizações para depois se preocupar em negociar o que as vezes torna as coisas mais difíceis”, explicou.
Aquele responsável sindical recordou que antes das duas Centrais Sindicais avançarem para a greve, produziram uma nota de imprensa dando conta de que  irão reunir os seus respectivos órgãos para produzir um pré-aviso de greve e que foi entregue desde o passado dia 23 de Dezembro do ano passado.
Acrescentou que a partir dessa data, o Governo tinha muito tempo para entabular contactos com os sindicatos, de forma a evitar a paralisação, “o que não aconteceu”.
As duas Centrais Sindicais iniciaram na terça-feira, dia 7 do corrente mês, uma greve de três dias, e reivindicam, entre outras, a conclusão do processo de aprovação do novo Código de Trabalho na Guiné-Bissau, atualização e implementação de Abono da Família e redefinição dos critérios de atribuição de valores inerentes à assistência médica e medicamentosa aos funcionários públicos.
O reforço da política de proteccionismo laboral no país, a aprovação do Estatuto do Conselho Permanente de Concertação Social e a criação da sua sede, harmonização da tabela salarial na administração directa/indirecta e institucionalização do salário mínimo no valor de 100.000 francos CFA aos servidores de Estado, são  outras reivindicações constantes no pré aviso de greve.
A função pública cumpre hoje o segundo dia de greve cuja a adesão, segundo os sindicatos, atingiram os 85 por cento no primeiro dia.

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