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“O bolo orçamental para o sector da saúde não é suficiente para financiar actividades”, diz Magda Robalo


  10 Décembre      28        Société (45130),

 

Bissau, 10 dez 19 (ANG) – A ministra da saúde publica disse que os fundos provenientes do Orçamento Geral do Estado para o sector sanitário não são suficientes para financiar as actividades de saúde.

Magda Nely Robaldo Silva acrescenta que que, por causa disso,o sector depende muito dos seus parceiros de financiamentos e de apoios técnicos e materiais dados à Guiné-Bissau.

Afirmou que a nova dinâmica do governo em relação ao sector está centrada em dar “mais e melhor saúde para todos os guineenses”, porque essa nova dinâmica “faz parte do plano Terra Ranka”, que valoriza o capital humano, sem distinção de raça, etnia, côr ou sexo,”.

A governante sublinhou que é importante falar com os parceiros para que a governação do sector possa ser transparente e eficaz,permitindo atingir os objectivos e, sobretudo, que a saúde chegue ao guineense esteja ele onde estiver.

“ A minha visão sobre o sistema nacional de saúde é de fazer chegar os cuidados de saúde que cada guineenses precisa, esteja ele ou ela onde estiver.“Ainda temos muitos guineenses longe dos sistemas de saúde, guineenses que não recebem os cuidados com qualidade, carinho e a dignidade de que precisam: Temos ainda muito trabalho a fazer para que as estruturas de saúde possam fornecer os serviços de que precisamos”, afirmou.

Para tal, de acordo com a Magda Nely Silva, é preciso muito boa gestão, e gerir bem o pouco que existe, “porque pode se fazer muito mais e melhor com o pouco que temos”.
. “Mas temos gerido muito mal e temos que melhorar a gestão para que, pouco a pouco, o guineense não precisa mais de ir para fora do país”, referiu.

Por outro lado, reconheceu que as greves que se tem verificado no sector de saúde tem limitado as prestações de serviços e condicionado a qualidade dos serviços de saúde que o país tem conseguido prestar à população.

Segunda Magda Silva esses problemas são sistemáticos e afectam a estrutura não só do financiamento como também da prestação dos cuidados.

Salientou que não são problemas novos,mas sim problemas que vêm arrastando e que têm a ver com a forma como as pessoas são recrutadas para o sistema de saúde, com as cobranças do dinheiro e com a má utilização dos financiamentos e desvios de fundos para outros fins.
A ministra assegurou que está-se a trabalhar para pôr termo à essas práticas, para que as pessoas sejam recrutadas para o sistema com base na meritocracia e para que os financiamentos sejam geridos de forma transparente e que quando uma pessoa eventualmente for apanhada a desviar fundos de sistema de saúde, que seja punida conforme manda a lei.

“Estamos a viver uma situação muito difícil,porque, de facto, há pessoas que estão onde não deviam estar e há pessoas que gastaram dinheiro indevidamente, quando não o deveriam ter feito, e nós vamos pôr cobro à essa situação, porque não podemos continuar a tolerar a impunidade no país”, assegurou.

Apesar dos acordos assinados com os sindicatos do sector,os trabalhadores de saúde continuam a exigir do governo o pagamento de salários e satisfação de outras reivindicações.

Em reacção a essa questão, a ministra confirmou que chegou a sentar-se com os sindicatos e chegado ao acordo com os mesmos,porém lamenta que apesar dos acordos que o governo já tinha feito e pagamentos realizados como tinha sido acordado com os sindicatos,esses apresentam cada vez mais reivindicações , sendo algumas delas, segundo Magda, “inaceitáveis”.

“ Já fizemos o pagamento de um mês e estamos em vésporas de fazer o próximo pagamento. Por isso, penso que os sindicatos devem ser mais razoáveis nas suas reivindicações,porque também sabem que as dívidas salariais já vêm de vários meses e que estamos a fazer esforços para poder pagar salários em atraso.Tambem sabem que os cofres do hospital Simão Mendes estavam praticamente vazios e que nós temos feito um esforço nos ultimos três meses para recolher receitas”, disse.

Magda Nely Robaldo Silva criticou a atitude dos sindicatos e presume que algumas das reivindicações desencadeadas estejam a ser levadas para o lado pessoal, individual, e que “injustamente” estão a ser introduzidas no pacote reivindicativo, e a condicionar a prestação dos serviços no hospital Simão Mendes.

Garante que o Ministerio vai voltar a sentar-se à mesa com os sindicatos para negociar, e disse esperar que se possa cumprir , quando os acordos são firmados.

Disse que a Guiné-Bissau está como está,porque o pouco que tem recebido dos parceiros para a saúde “não tem sido aplicado para a saúde”.

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