ANG Celebrações de 25 de Abril/Presidente da República sublinha papel da Guiné-Bissau na Revolução ANG Comunicação Social/ Jornalistas participantes no seminário sobre “Verificaçao dos Factos”, criam rede para combater “falsas notícias” MAP L’UE débloque 47 millions d’euros pour la lutte contre le terrorisme au Bénin APS SENEGAL-SOCIETE / Accident meurtrier de Koungheul : Bassirou Diomaye Faye appelle les services compétents à porter assistance aux victimes APS SENEGAL-AFRIQUE-SECURITE / Gambie : décès d’un soldat sénégalais de la mission militaire de la Cedeao (armée) – Agence de presse sénégalaise – APS ANP A Washington, le Premier Ministre nigérien échange avec le Vice-Secrétaire d’Etat américain sur la dénonciation des accords de défense entre les deux pays AIP La loi portant orientation de la politique nationale de promotion des PME en révision AIP La ministre Nassénéba Touré entame les consultations régionales des ANAFCI dans le District des Savanes AIP Moussa Sanogo félicite les dirigeants sociaux pour la performance des entreprises publiques MAP Mozambique: MSF au chevet des familles des naufragés de la province de Nampula

Centrais sindicais divergem quanto ao cumprimento da legislação laboral cabo-verdiana


  19 Janvier      35        Non classé (664),

 

Cidade da Praia, 19 Jan (Inforpress) – As centrais sindicais, União Nacional dos Trabalhadores de Cabo Verde – Central Sindical (UNTC-CS) e a Confederação Cabo-verdiana dos Sindicatos Livres (CCSL) manifestaram terça-feira posições diferentes sobre o cumprimento da legislação laboral e das normas internacional do trabalho.
Durante a conferência “Normas Internacionais do trabalho e direito laboral cabo-verdiano, promovida pela OIT, nos dias 18 e 19, no âmbito do projecto, “Trade For Decent Work”, a secretária geral da UNTC-CS, Joaquina Almeida, felicitou o promotor do evento por trazer esta questão ao debate, num contexto mundialmente afectado pela pandemia da covid-19.
Segundo disse, as normas internacionais do trabalho e a legislação laboral cabo-verdiana fazem parte do dia-a-dia da actividade da central sindical, cuja a tarefe é zelar para que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados nos seus postos de trabalho e nas demais situações.
“Contundo, na nossa luta constante de alcançar esses objectivos, deparamos com violações e atropelos aos direitos dos trabalhadores em todo o momento e nas diversas ilhas”, mencionou.
Por outro lado, avançou ainda que algumas instituições nacionais com competências em matéria do trabalho “não estão sensibilizadas” para fiscalizar o cumprimento das mesmas, como o caso, citou, da Inspecção-geral do Trabalho.
Na ocasião, lembrou que Cabo Verde ratificou 15 convenções internacionais da OIT, mas a sua implementação é ainda “muito deficitária”.
Acrescentou que o fenómeno do trabalho infantil continua ainda “bem presente” na realidade do País, a liberdade sindical e a proteção do direito sindical continuam ainda a ser aplicados com “muito entraves”, o direito da organização e a negociação colectiva “não é aplicada” e o “trabalho forçado é ainda uma realidade e ignorada pelas autoridades”.
“A convenção 100 sobre a igualdade de renumeração se verifica ainda uma discriminação em matéria de género e a convecção 101 que diz respeito a matéria de emprego atinge em grande escala as mulheres cabo-verdianas e não só”, apontou.
Em relação ao Código Laboral, considerou que algumas matérias carecem de regulamentação, particularmente a criação de uma comissão tripartida independente para negociação dos serviços mínimos numa situação de greve.
Por seu turno, o presidente da Confederação Cabo-verdiana dos Sindicatos Livres (CCSL), José Manuel Vaz, realçou que na aplicação das normas internacionais do trabalho e do Código Laboral o País “está muito bem colocado” a nível da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
Segundo o sindicalista, o diálogo social é uma realidade em Cabo Verde, onde as decisões são tomadas a nível tripartido entre o Governo, os empregadores e os trabalhadores.
Por outro lado, disse que apesar de a negociação colectiva ser ainda “muito incipiente”, a mesma tem dados “alguns passos”, mas precisa ser “reforçada ainda mais”.
“A seca severa dos últimos três anos, a pandemia da covid-19, que colocou a nu a nossa fraqueza e dificuldade e provocou o encerramento de empresas, despedimentos, sendo que o processo de lay-off foi uma medida importantíssimo que fez com que o número de desemprego não aumentasse”, referiu José Manuel Vaz.
Apesar de existir “uma luz verde sobre a retoma da economia”, o sindicalista mostrou-se preocupado com a pobreza, a taxa de desemprego e a possibilidade de algumas empresas concretizarem a suspensão dos contratos de trabalho, numa primeira fase, e, posteriormente, partirem para o despedimento colectivo.
AV/AA

Dans la même catégorie