Bissau, 04 Fev 21 (ANG) – A Ordem dos Médicos da Guiné-Bissau lamentou esta quinta-feira a forma como foram presos os seus associados, Lassana Intchasso e Arlindo Quade, segundo diz “sem observância de formalidades com perigo de fuga, encobrimento da investigação em curso e repetição do acto”.
Malogrado Catchurá
A reação da Ordem dos Médicos foi tornada pública através de um comunicado à imprensa à que a ANG teve hoje acesso .
“A Ordem dos Médicos está a seguir o desenrolar do caso da morte de Bernardo Mário Catchura através de uma Comissão do Ministério da Saúde Pública instituída para o efeito, de forma a apurar as circunstâncias em que se ocorreu a perda humana do referido malogrado”, referiu o documento.
No comunicado, a Ordem expressa a sua solidariedade com os profissionais de saúde e em particular com Lassana Intchasso e Arlindo Quadé, tendo encorajado os técnicos de saúde à continuarem a exercer as suas actividades na base de ética e deontologia profissional.
“Neste momento difícil da pandemia de Covid-19 e com condições precárias de trabalho, estamos sempre disponíveis para continuar a servir o povo da Guiné-Bissau”, diz a Ordem no comunbicado que ainda refere que a organização da classe médica guinneense endereçou as suas condolências à família do malogrado Cactchura.