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Maio: Fundação Maio Biodiversidade regista menor número de ninhos em relação aos últimos cinco anos


  19 Août      23        Environnement/Eaux/Forêts (6477),

 

Porto Inglês, 19 Ago (Inforpress) – A Fundação Maio Biodiversidade indicou esta quinta-feira que este ano está a registar menor número de ninhos, comparando com os dados a meio da temporada dos últimos cinco anos da campanha de protecção das tartarugas marinhas.
Segundo o coordenador da patrulha, Jairson da Veiga, para quem este facto era “um tanto quanto esperado”, uma vez que no ano passado tiveram “um recorde” de cerca de 50 mil ninhos, mas mesmo assim contava registar uma cifra “um pouco mais acima”, visto que neste momento se está numa época tida como pico da desova.
Mas, conforme admitiu, a situação que ocorreu no ano passado, em que se registou maior número de registo, pode estar ligado a um fenómeno que considerou de “sincronia” entre as tartarugas à procura de praias para desova.
Salientou que ocorrências do tipo podem estar ligado a “abundância de alimentos ou do aumento da temperatura de água”.
“É claro que isso precisa de um estudo mais aprofundado para sabermos o que realmente aconteceu, porque tivemos tartarugas que saíram no ano passado e que este ano voltaram a sair, porque sabemos que, se uma tartaruga sair este ano, a probabilidade é que ela venha a sair depois de dois ou três anos, porque precisam repousar”, sublinhou.
Relativamente a apanha de tartarugas, Jairson da Veiga disse que tem havido um “registo significativo”, a semelhança dos anos anteriores, mas como este ano estão a registar menos ninhos e saídas, a mesma vai ter um impacto diferente, em relação aos anos anteriores, destacando que também este ano estão a contar com menos efectivos nas praias na patrulha.
A Fundação Maio Biodiversidade (FMB), segundo a mesma fonte, conta este ano com a colaboração de vários voluntários estrangeiros, destacando que também conseguiram colocar nas tartarugas o dispositivo GPS para monitorar os seus movimentos, aparelhos que instalaram também em algumas embarcações de pesca.
Esta acção permitiu à FMB recolher vários dados que vão ser trabalhados e divulgados posteriormente, lembrando, por outro lado, que este ano também estão a utilizar drones para recolha de informações nas praias, onde às vezes as equipas sentem algumas dificuldades em deslocar.
Por outro lado, o viveiro criado na praia de Bixe Rotxa, indicou, está a servir para colocar os ninhos e ao mesmo tempo servir de um espaço para informar e sensibilizar as pessoas sobre o processo de vida das tartarugas marinhas.
A campanha vai decorrer até ao final do mês de Setembro, mas, dependendo da forma como venha a decorrer, poderá implicar o seu fim mais cedo ou mais tarde.
A FMB está a realizar a primeira edição da copa tartaruga, que vai abarcar a maioria das comunidades com jogos desportivos e tradicionais, uma forma de levar às localidades a mensagens de protecção das tartarugas marinhas.

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