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Guineenses criticam Decreto presidencial que demite governo de Aristides Gomes


  31 Octobre      35        Politique (25373),

 

Bissau, 31 out 19 (ANG) – Guineenses hoje ouvidos pela ANG criticaram o Decreto Presidencial que demetiu, segunda-feira, o governo liderado por Aristides Gomes, mas há quém se congratula com o Chefe de Estado cessante José Mário Vaz, candidato a sua própria sucessão.

Imagem Ilustrativo

Ouvidos hoje pela Agência de Noticias da Guiné, os cidadãos, Quecuto Fal, Venâncio Sá, Daiana Isnaba Bia e Maria Clara Marques condenaram a decisão de José Mário Vaz de demitir o executivo na altura em se prepara para realização das eleições presidenciais no país.

O cidadão comum Quecuto Fal afirmou que os guineenses devem assumir as suas responsabilidades, conversando uns com os outros para encontrar solução de qualquer que seja problema ou qualquer divergência, para o bem do país.

Porque segundo ele, a Guiné-Bissau esta numa situação muito difícil em relação a outros países da sub-região, razão pela qual renovou o seu apelo aos actores políticos a privilegiarem um ambiente de entendimento e pensar no desenvolvimento, deixando de fora o orgulho pessoal.

Para Venâncio Sá a acção do José revela a falta de patriotismo, porque enquanto chefe de Estado ,nesta altura, deveria contribuir para realização das eleições marcadas para o mês de novembro para que o povo possa sair da situação de dificuldade em que se encontra.

“ Este decreto mexeu com todos, até na diáspora, ninguém estava a espera que neste momento, o Presidente seria capaz de produzir e publicar um Decreto para derrubar o governo, sobretudo após seis meses das eleições legislativas”, concluiu, sublinhando por outro lado que os guineenses precisam de viver na paz.

Por isso, Venâncio Sá considerou de inválido o Decreto Presidencial que depôs o governo liderado por Aristides Gomes.

“Não estou satisfeito com a queda do governo, é lamentável porque não posso fazer nada, razão pela qual não vou participar no processo de votação nas eleições presidenciais de 24 de Novembro. Porque depois de cada eleição os políticos não se entendem e já estou cansada desta situação”, disse uma mulher da actividade económica, Daiana Isnaba Bia.

A estudante Maria Clara Marques considera de absurdo o decreto do Presidente que derrubou segunda-feira o governo de Aristides Gomes e nomeou Faustino Fudut Imbali, sustentando que José Mário Vaz já não dispõe da legitimidade jurídica para efeito porque o seu mandato terminou.

“Para além disso, José Mário Vaz é candidato às eleições presidenciais de 24 de novembro”, sustentou Maria Clara.

Disse que enquanto chefe de Estado, Mário Vaz devia ser o primeiro a cumprir com as normas existentes no país para que outros ou seja os cidadãos possam seguir o seu exemplo, mas que a sua acção só contribui para a fragilização das normas.

Outra mulher que dedica a actividade económica, de nome Leia Badinca afirmou que o decretou apenas contribui para retrocesso do país, porque restam poucos dias para a realização das eleições presidenciais.

O Sociólogo Domingos Cumba Cabral disse que não há nada de estranho com o Decreto de destituição do governo e de nomeação de novo, porque o Presidente da República José Mário Vaz dispõe ainda de poderes para demitir o executivo.

“Por aquilo que acompanhei ao longo do tempo, a tensão que existe entre o governo deposto e a presidência, até ao ponto do primeiro-ministro recusar os encontros semanais com o Presidente, revela que há uma crise no fundo e que esta situação pode inquietar o chefe de Estado”, justificou.

Acrescentou que o executivo demitido não tinha em conta que o Presidente da República, apesar do mandato ter cessado, só deixaria o palácio da República com a tomada de posse do novo Chefe de Estado eleito e só a partir daí é que deixa de exercer os seus poderes constitucionais.

“ Tornou-se um bocadinho absurdo, quando o Presidente preparou para ir a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Yorque, que decorreu recentemente e nessa altura o governo disse que não há dinheiro, mas o mesmo governo disponibilizou fundos para a comitiva da ministra dos Negócios Estrangeiros que acabou por representar o país naquela cimeira. Isso é um insulto para o Presidente de República”, vincou Cumba Cabral.

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