AIP REVUE DE PRESSE : Le point de presse du ministre gouverneur, Cissé Bacongo font les Unes des journaux ce vendredi AIP Les lauréats de la 1ère édition du concours de Dictée et de Mathématiques récompensés AIP La ministre Belmonde Dogo tisse des partenariats avec des organisations internationales aux Emirats Arabes Unis pour l’autonomisation des personnes vulnérables AIP Un accord de partenariat entre la BRVM et la GGGI pour la promotion de la finance verte MAP Côte d’Ivoire: la CAN 2023 rapporte un bénéfice de 80 millions de dollars à la CAF APS SENEGAL-LITTERATURE / La fondation Léopold Sédar Senghor va bientôt célébrer ses cinquante ans (secrétaire général) MAP RDC: plus de 24.000 décès dus au paludisme en 2023 (officiel) MAP La Côte d’Ivoire décide le rapatriement de 55.000 réfugiés burkinabè (ministre) MAP La Namibie découvre un gisement pétrolier de plus 10 milliards de barils MAP Burkina Faso : une soixantaine de terroristes neutralisés par l’armée dans l’est du pays

PSD entrega à PGR denúncia sobre “actos praticados” pelas Forças Armadas


  18 Septembre      21        Securité (3006),

 

Cidade da Praia, 18 Set (Inforpress) – O coordenador político nacional do Partido Social Democrático (PSD) entregou hoje à Procuradoria-Geral da República (PGR), uma denúncia sobre os “actos praticados” pelas Forças Armadas, alegando que têm “injuriado a população com armas de guerra”.
Em declarações à imprensa, depois de dar entrada à denúncia, José Rui Além, justificou, afirmando que tais actos não são permitidos pela Constituição da República, que indica que as Forças Armadas não podem abordar os civis.
“Isso é atribuição da Polícia Nacional, por isso trata-se de uma usurpação de funções porque a Constituição da República divide a segurança interna da defesa militar do Estado, sendo que a segurança interna é atribuída à Polícia Nacional”, explicou.
José Rui Além ressalvou que, segundo a Constituição da República, as Forças Armadas podem intervir apenas no espaço marítimo e que a nível interno só podem intervir no estado de sítio.
“No estado de emergência têm que apoiar população que só é subordinada às chefias militares no estado de sítio”, esclareceu.
O dirigente do PSD acrescentou, por isso, que o acompanhamento dos militares às acções do Inspecção-geral das Actividades Económicas (IGAE) para o controlo do uso das bebidas alcoólicas na via pública também não são atribuições das Forças Armadas.
“As Forças Armadas, em momento algum, podem estar nas ruas com armas, só servem no solo cabo-verdiano para ajudar as populações, como aconteceu nas tragédias provocadas pelas últimas chuvas”, disse José Rui Além, lembrando que são funções dos militares o combate ao crime organizado e tráfico de estupefacientes e armas.
Por isso, classificou esses actos de “terrorismo e rebelião”, sendo que, preenchem os requisitos de crimes punível pelo Código Penal e apela para que os “autores sejam identificados e que as consequências pelos tais actos não fiquem impune, para que o Estado de Direito Democrático não seja decapitado”.

Dans la même catégorie